Três dicas de uso do hífen para vestibular


Um dos assuntos mais difíceis quando falamos a respeito de escrita é o uso do hífen. Isso proque, se já era complicado decorar as regras, agora, com o novo acordo ortográfico, ficou mais difícil porque fica a dúvida. Quem sabia um pouco, agora entrou para o time dos que não sabem o que é certo. Quero então, falar algumas dicas de uso do hífen na língua portuguesa. Assim, na construção do texto dissertativo no vestibular você terá um problema a menos para se preocupar.

Algumas regras de uso do hífen

  1. Nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-mar, além-túmulo, aquém-mar, recém-formado, recém-nascido, sem-vergonha, sem-teto.
  2. Nos vocábulos onomatopaicos formados por elementos repetidos: blá-blá-blá, lenga-lenga, tique--taque, trouxe-mouxe.
  3. Para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares e em combinações históricas ou de topónimos ocasionais: a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, a ponte Rio-Niterói, o percurso Lisboa-Coimbra-Porto, a ligação Angola-Moçambique, voo direto Fortaleza-São Paulo, etc.
  4. Não se emprega hífen em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas: cartão de crédito, fim de semana, cor de vinho, cada um, à vontade, a fim de, logo que, etc. Em algumas locuções, cuja grafia está consagrada pelo uso, mantém-se o hífen: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.
Caso você queira, falo com detalhes sobre o uso do hífen no meu curso de Português online.
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